9 de julho de 2012

Amar é isso. É não sentir limites pra mais nada. É correr as lágrimas sempre presas. É permitir vida onde só havia morte. É uma espécie de liberdade sem fim. É como se você deixasse para trás todas as máscaras as sombras e os medos que te encarceravam. Amar é ficar nu. Irrevogavelmente translúcido. Transparente numa espécie de vulnerabilidade consentida. Eu queria que você soubesse que eu te amo. E que isso faz de mim uma pessoa incrivelmente melhor. Você me devolveu a vontade de viver. Você me concedeu poderes que eu nunca tive. E hoje eu me realizo com o simples fato de pensar na tua existência. É uma espécie de lucidez extremada indefinível. E me faltam palavras, agora, pra descrever a imensidão do que me fazes sentir. A grandeza que você me provoca. A apoteótica e celestial febre de sentimentos que me acomete quando estou contigo. Você é minha paz. Meu espírito. Meu refúgio. O caminho por onde a ponta do dedo aponta o futuro. Você é a felicidade empenhada no grito. E eu vou lutar, incansável e ardorosamente por ti. Não vou largar da tua mão, porque eu preciso de você ao meu lado. Espero poder te realizar como você me realiza. Eu quero que você saiba que há meses todos os meus sorrisos meus sonhos e minhas esperanças são teus. E não há nada que me furte, neste instante, a te afirmar que eu sou teu. Obrigado por existir. Te agradeço por cada segundo de cada dia, por cada letra de cada linha; e por teres tido a coragem, nobre e honrosa, de lutar por ti mesmo, por mim, e por nós. Confesso, por derradeiro, que tenho um desejo, último: conseguir, algum dia, de forma absoluta, te fazer ter certeza de que nós sempre vamos ter valido às penas, todas. Eu queria que você soubesse que eu nunca vou te esquecer, e que a partir de hoje você faz, de modo inexorável, parte de mim. Para todo o sempre. 

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